segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Diana Vreeland

Nascida Diana Dalziel, filha de pai inglês e mãe norte-americana – Emily Hoffman, uma socialite descendente do primeiro presidente dos Estados Unidos, George Washington – passou a infância em Paris emigrando com a família para Nova Yorque às vésperas da I Guerra Mundial. De infância difícil, sendo cobrada e comparada pela mãe com a irmã pela falta de beleza física, casou-se em 1924 com o banqueiro Thomas Vreeland e com o início da Grande Depressão e a quebra da Bolsa de Nova Iorque em 1929 mudaram-se para Londres, onde ela começou um negócio de lingeries e manteve-se em contato com a sociedade inglesa, vivendo uma vida cercada de luxos, ao lado de celebridades como Wallis Simpson, futura Duquesa de Windsor, Cecil Beaton, Cole Porter e Gertrude Lawrence.

Em 1937 voltou a Nova Yorque com o marido e começou sua carreira na moda como colunista da Harper's Bazaar, onde trabalharia por 25 anos como editora de moda da revista. Em 1962, assumiu o cargo de editora-chefe da Vogue, onde trabalharia até 1971, revolucionando os métodos do jornalismo de moda, não apenas mostrando as novidades e tendências do setor mas apurando o senso crítico da profissão e do mercado, o que transformaria a Vogue na mais importante revista do mundo. Ficou famosa também pela criatividade mostrada em seus famosos editorias em parceria com o fotógrafo Richard Avedon e por seu temperamento irascível, que chegou a causar a demissão de uma funcionária por não gostar do barulho de seus saltos no chão da redação, o que, segundo ela, tirava a concentração do trabalho.
Seu trabalho na Vogue imortalizou a figura de ícones da moda da época como Twiggy e Marisa Berenson e transformou em paradigmas de beleza mulheres consideradas visualmente “estranhas” como Barbra Streisand e Anjelica Huston, tudo a partir de um escritório pintado com paredes de vermelho vivo e almoçando diariamente um sanduíche de pasta de amendoim com uma dose de uísque. Uma de suas manias era de que suas assistentes mais próximas usassem bijuterias barulhentas e enormes, com guizos, para que ela sempre soubesse quando estavam por perto.
Uma de suas mais celébres frases entre as tantas tiradas que a tornaram uma lenda foi dita em 1946, como editora de moda da Harper’s Bazaar, após conhecer um dos primeiros exemplares do biquíni: “O biquíni foi a invenção mais importante deste século depois da bomba atômica”.
Morreu quase na pobreza, em 1989, vivendo de maneira extremamente modesta por nunca ter se preocupado com o futuro, quase cega e passando seus últimos meses de vida em cima de uma cama, acompanhada quase diariamente apenas por seu grande amigo e discípulo, André Leon-Talley, atual editor adjunto da Vogue America, hoje comandada por uma de suas grandes admiradoras, Anna Wintour. fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Diana_Vreeland







Frases: 

"A única elegância real está na mente, se você tem isso o resto vem naturalmente"

'Dinheiro ajuda a tomar café na cama. Estilo ajuda a descer uma escada'.

Sei o que elas vão usar,antes de elas usarem.Sei o que vão comer, antes de comerem. E até mesmo para onde vão antes do lugar existir"
















sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O Clown

Olá Pessoal!!!
Resolvi escrever hoje sobre um assunto muito bacana e diferente; O Clown.
Como já fiz um pouco de teatro de Clown, achei interessante que mesmo com a tradução de palhaço o nosso amigo Clown tem algumas diferenças marcantes.
Descobri esse texto muito especial, uma leitura gostosa que da para entender bem as diferenças.
Espero que gostem!!!


A grosso modo, eu penso que a diferença entre "clown" e "palhaço" é que os Clowns possuem um humor mais sutil, os movimentos são livres mas de certo modo suaves e delicados baseados na pantomima (que é diferente de mímica para quem não sabe), usam vestimentas mais comuns com pequenos toques extravagantes.
O humor do palhaço é mais pastelão e brincalhão, costuma ser mais divertido e extravagante, esbanja alegria (mesmo que sem querer), usa roupas bastante largas ou apertadas que valorizam os aspectos engraçados de seu corpo. Em questão de sutileza eles não são muito bons e é isso o que os torna tão dignos de atenção. Eles são desastrados. Não confundir com Branco e Augusto. Existem Clowns Brancos e Augustos e existem também palhaços Brancos e Augustos. São subcategorias de cada "espécie". Não há nada de certo ou errado em nenhum dos dois. Não é mais certo ser clown ou mais certo ser palhaço. A escolha varia de acordo com o temperamento de cada pessoa. Há quem prefira o clown e há quem prefira o palhaço, questão apenas de opinião, mas é preciso saber que há uma diferença entre os dois. Na questão da nomenclatura há outro problema. O termo PALHAÇO é muito estigmatizado e as pessoas não dão valor a arte por possuírem um preconceito formado. A palavra PALHAÇO é usada até como forma de ofensa, então essa palavra acaba tornando-se inadequada e pedindo que seja criada uma nova nomenclatura. Na questão do Clown, o problema é o nome americanizado. Não que isso seja um grande problema, mas existem outros termos portugueses que poderiam ser mais interessantes já que pode-se criar uma arte completamente idependente do que vemos no exterior, portanto, o nome americanizado seria inapropriado. Para quem ainda não entende. O clown está mais para Charles Chaplin. O palhaço está mais para três patetas. Existem diversos gêneros de palhaço e essa é uma arte bem mais profunda do que imaginamos que seja. Os palhaços circenses, os palhaços de rua, os palhaços de palco, etc, são todos palhaços, mas ser palhaço é muito mais do que pintar a cara e fazer palhaçada. O curioso é que quanto mais um palhaço "TENTA" ser engraçado, mais sem graça ele é. O palhaço realmente divertido de se olhar é aquele que age verdadeiramente, espontaneamente. Ele não busca ser algo, ele já é. Ser palhaço exige um esforço muito grande de autoconhecimento, de auto-aceitação e de expressão corporal. Está quase ligado a espiritualidade do indivíduo pois ele não pode simplesmente agir, ele precisa saborear cada movimento, cada gesto precisa ser "friamente calculado". Você me fala de máscaras... - Com uma máscara é fácil ser engraçado! - Eu rebato seu argumento com a velha frase "Clown, a máscara que mais revela" . É paradoxal, mas para ser um verdadeiro palhaço é preciso, antes de tudo, despir-se de todas as nossas MÁSCARAS e armaduras sociais. Somente quando estamos limpos podemos ser suficientemente verdadeiros ser um palhaço. No fundo todos somos palhaços. Só que a maioria de nós não assume. fonte: Jornalista81 · Brasília, DF