sábado, 30 de julho de 2011

Paul Poiret

Apesar de que ele não gostava de "Mademoiselle Chanel" ,acho que seu único

defeito,não podemos tirar o mérito do grande mestre da Alta Costura Paul 

Poiret.

Hoje vou contar a história dele que é fantástica.

Filho de um comerciante de tecidos. Deu os primeiros passos no mundo da moda no ateliê de um fabricante de guarda-chuvas. Desenhando esboços de roupas femininas nas horas vagas, acabou por vender alguns deles a Madeleine Cheruit, quando ela ainda estava na Maison Raudnitz Soeurs .
Em 1896 começou a trabalhar com alta costura, no salão de Jaques Doucet, um dos costureiros mais famosos do final do século 19, respeitado pela qualidade dos tecidos que utilizava em suas criações, e pelo seu esmerado acabamento. Quatro anos mais tarde, passou para o ateliê de Charles Worth, então considerado o maior nome da moda de Paris. Em 1904 abriu sua própria maison, tendo como seu padrinho o amigo Doucet, que enviou a ele uma cliente famosa, a atriz Réjane.
Poiret criava sua própria agenda de festas, onde o maior brilho ficava por conta das roupas que as convidadas usavam.
Na verdade, na época, quem não vestisse um autêntico Poiret era considerada fora de moda, assim seu ateliê era o endereço certo para encontrar todas as mulheres mais elegantes da Europa, sem contar as ricas norte-americanas que iam passar o verão em Deauville, no norte da França, ou na Côte d’Azur, ao sul. Se as roupas que Poiret criava eram de estilo simples, solto, sem ornamentos em excesso, exatamente o posto do que se usara até então, suas festas eram um exagero de luxo.
A influência de Poiret era total. Ao mesmo tempo em que lançava turbantes e calças de odalisca, inspiradas na moda do oriente que ganhava adeptos, criava objetos para decoração, desenhados por jovens que Poiret recrutava nas fábricas dos bairros de Paris e às quais ensinava a arte do esboço e da estamparia - assim nasceu a famosa École Martine. Pela mesma época, ele lançou uma série de perfumes com nomes como Ah, Noite da China, Fruto Proibido, Flor Estranha.
Em 1912, depois de ter criado a saia entravada, mais justa no tornozelo, e a saia abajur, cuja bainha era feita com arame, para formar um círculo em torno do corpo, Poiret excursionou pela Europa e, no ano seguinte, pelos Estados Unidos, com um grupo de modelos, o que não era hábito entre os estilistas. Em 1914, pouco antes do começo da 1ª Guerra Mundial, ajudou a fundar o Sindicato de Defesa da Alta Costura Francesa e, com a guerra, fechou seu salão para alistar-se no exército francês, só voltando às suas atividades com o fim do conflito.
A simplicidade das linhas de suas roupas havia sido abandonada pela maioria das casas de alta costura, que agora tinham no comando jovens mulheres como Jeanne Lanvin e Madame Vionnet. Suas festas continuaram - só que agora eram pagas - e ele ainda era o personagem mais célebre de Paris. Assim Poiret entrou na década de 20, presente a todos os acontecimentos sociais importantes da cidade - em um baile, chegou vestido de Nabucodonosor, em um carro puxado por cem jovens nuas.
O mundo, porém, mudara, as mulheres descobriam outras atividades, além de participar de festas: elas praticavam esportes, trabalhavam. As roupas criadas por Poiret não tinham mais lugar numa época em que a pressa passava a ser uma constante. Assim, aos 50 anos, ele encerrou seu reinado, cedendo espaço ao novo estilo implantado por Coco Chanel e sua ‘moda pobre’, na definição de Poiret. Mas dele ficaram, para sempre, as provas de um talento único, que soube unir moda e arte, captando como ninguém a essência dos sonhos de sua época.





























quinta-feira, 28 de julho de 2011

Olivier Theyskens


O tema escolhido hoje é Alta Costura.
Então porque não falar sobre esse casamento tão bem sucedido: Alta Costura X Olivier Theyskens.
Já que a Nina Ricci não quis,  manda ele prá cá que a gente quer!!!!!! rs...
Em 1995, com 18 anos,  Oliver matriculou-se na prestigiada e renomada escola "Nationale Superieure des Arts de la Cambre Visuels" para estudar design de moda. Sua passagem pela escola foi curta, durou apenas dois anos, em 1997 ele abandonou o curso para ter a própria marca. Sua primeira coleção teve como inspiração o gótico, foi criada com alguns lençóis que sua avó havia lhe dado. Sem nenhum apoio financeiro, Oliver teve que acabar com sua marca.
Theyskens, em seguida, criou alguns figurinos para o Théâtre de la Monnaie. Durante esse período ele desenvolveu roupas apenas como passatempo. 
Theyskens estourou em 1998 quando Madonna usou um de seus vestidos no Academy Awards.
Ele trabalhou como diretor de criação na Rochas e no estilo Ninna Ricci.
Vestiu divas como Anna Wintour, Sarah Jessica Parker, Kirsten Dunst, Jennifer Aniston. Ganhou o prêmio "Council of Fashion Designers of America".
E é por essas e outras que hoje Olivier Theyskens é meu "Mes Trucs".




























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