terça-feira, 2 de agosto de 2011

60's

Ola pessoal!!!

Gostaram do post de ontem? A Aplle arrasa não é verdade?
Adoro novidades,tecnologia e designer moderno,mais escondo uma paixão acho que eterna pelo Vintage,retrô,o antigo que remete lembranças,ativa curiosidades e desperta sempre uma vontade de reviver aquele tempo bom que não volta mais.
Hoje vou falar um pouco de tendência,tenho observado uma grande influência dos anos 60 e 70 no ar..rs Sempre gostei muito da década de 60,o shape bem reto sem marcar muito a silhueta,as maquiagens super marcadas,o cubismo,a liberdade, o rock roll,o futurismo,o fanatismo, a vontade de ser livre e a atitude de quem consegue. Uaaauuuu!!!! Como é bom falar sobre esse tema!

Os anos 60 foram marcados por grandes acontecimentos como a conquista espacial, o festival de Woodstock, o Flower Power, o movimento hippie, movimentos gays e femininas, além da politização dos jovens, filhos do chamado "baby boom", que vivia no auge da prosperidade financeira, em um clima de euforia consumista gerada nos anos do pós-guerra nos EUA, que passaram a ser grandes consumidores da moda. 

Yves Saint Laurent: Sem dúvida, o smoking feminino, apresentado pela primeira vez em 1966 com uma blusa transparente e uma calça masculina, é a marca de Yves Saint Laurent. Depois disso, o traje passou a desfilar em todas as coleções do estilista. Outro grande marco na história desse estilista, considerado o “Gênio do Século” foi o vestido Mondrian, inspirado na obra do artista. 

A morte de Dior, no auge de sua carreira, em 1957, acabou transformando o jovem Saint Laurent no novo estilista da maison. Em sua primeira coleção para a grife Christian Dior, lançada em 30 de janeiro de 1958, apresentou os vestidos trapézio de ombros estreitose saia evasê - um grande sucesso na época. Com isso, ganhou o prêmio Neiman Marcus e o apelido de "Christian 2, o jovem triste". Na coleção de 1960 não agradou muito com seus blusões de couro preto sobre blusas de gola rolê. Mais tarde, o look se tornaria sucesso nas mãos de outros estilistas com o nome de "beatnik chic". 

Na moda internacional, Twiggy era o grande nome, o verdadeiro rosto dos anos 60. Extremamente magra, com cabelos curtíssimos, cílios postiços, sendo os inferiores pintados com delineador, além de possuir o “olhar inocente” que tanto cativava o público da época. Lançou a moda da mini blusa e incontáveis cortes de cabelos e penteados. Twiggy foi a primeira encarnação da supermodelo, verdadeiramente elegante, bonita e que realmente ditava moda. Se Twiggy usava, então era absolutamente maravilhoso, sem questionamento. O culto à modelo era inegável ao ponto de, ela criar sua própria marca. Ficou famosa a camiseta Twiggy. Ela foi a primeira modelo a se tornar famosa internacionalmente e os seus novos padrões de beleza e medidas tornaram-se o sonho e o trauma de muitas adolescentes na época. Sua carreira, embora curta, foi o símbolo dos anos 60.


















Na moda, a grande vedete dos anos 60 foi, sem dúvida, a minissaia. A inglesa Mary Quant divide com o francês André Courrèges sua criação. Entretanto, nas palavras da própria Mary Quant: "A idéia da minissaia não é minha, nem de Courrèges. Foi a rua que a inventou". 


Não há dúvidas de que passou a existir, a partir de meados da década, uma grande influência da moda das ruas nos trabalhos dos estilistas. Mesmo as idéias inovadoras de Yves Saint Laurent com a criação de japonas e sahariennes [estilo safári], foram atualizações das tendências que já eram usadas nas ruas de Londres 
ou Paris. 

Nenhum movimento artístico causou maior impacto do que a Arte Pop. Artistas como Andy Warhol, Roy Lichetenstein e Robert Indiana usaram irreverência e ironia em seus trabalhos. Warhol usava imagens repetidas de símbolos populares da cultura norte-americana em seus quadros, como as latas de sopa Campbell, Elvis 
Presley e Marilyn Monroe. A Op Art [abreviatura de optical art, corrente de arte abstrata que explora fenômenos ópticos] também fez parte dessa época e estava 
presente em estampas de tecidos. 









A margarida estava presente na moda, inclusive nos penteados para quem tinha cabelos longos e usava apliques presos e enfeitados com flores. Era também, preferência de Mary Quant, além de ser o ícone da década através do Flower Power. 


No Brasil, lutava-se contra a ditadura militar, contra a reforma educacional, o que iria mais tarde resultar no fechamento do Congresso e na decretação do Ato Institucional nº 5. Talvez o que mais tenha caracterizado a juventude dos anos 60 tenha sido o desejo de se rebelar, a busca por liberdade de expressão e liberdade sexual. Nesse sentido, para as mulheres, o surgimento da pílula anticoncepcional, no início da década, foi responsável por um comportamento sexual feminino mais liberal. Porém, elas também queriam igualdade de direitos, de salários, de decisão. Até o sutiã foi queimado em praça pública, num símbolo de libertação. Os 60 chegaram ao fim, coroados com a chegada do homem à Lua, em julho de 1969, e com um grande show de rock, o "Woodstock Music & Art Fair", em agosto do mesmo ano, que reuniu cerca de 500 mil pessoas em três dias de amor, música, sexo e drogas.







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